CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA A SUBSTITUIÇÃO DO TELHADO DO CENTRO PAROQUIAL. CONTRIBUA PARA ESTA CAUSA PEDINDO EM QUALQUER CENTRO DE CULTO OU NO CENTRO PAROQUIAL O ENVELOPE DISPONIBILIZADO PARA O EFEITO. PODE AINDA FAZER POR DONATIVO À PARÓQUIA DE SÃO PEDRO DE VILAR DO PARAÍSO. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). OBRIGADO!

quinta-feira, 30 de abril de 2020

DIA DA MÃE, DOMINGO, 3 DE MAIO

Para celebrar em família, domingo, 3 de Maio, uma oração em casa, proposta do Jornal Voz Portucalense.

No Domingo, 3 de maio, Dia da Mãe, muito filhos não poderão visitar as suas mães. Não será possível dar-lhes o beijo e o abraço que queriam. Fazer os gestos que concentram em si os sentimentos de uma vida e as certezas de um amor profundo porque nascido no ventre materno.

Confinados em casa, é este um bom momento para rezarmos com aqueles que connosco estão, a família do estado de emergência. Com eles podemos fazer a singela oração que o jornal Voz Portucalense propõe. Uma oração para começar com Jesus Cristo o período pós-estado de emergência, rezando com Maria, Sua Mãe. Dando graças a Deus pelas nossas queridas mães. Rezemos também pelos doentes e pelos profissionais de saúde neste tempo de pandemia.
RS

PEREGRINAÇÃO DE ACÓLITOS

Seria amanhã, dia 1 de Maio, mas foi cancelada devido ao contexto que todos conhecemos.
Por isso "convidam-se todos os acólitos portugueses para no dia 1 de maio e em suas casas estarem virtualmente presentes no Santuário de Vila Viçosa (Arquidiocese de Évora) pelas 16 horas, local desde onde será transmitida on-line via Facebook do SNA (https://www.facebook.com/snacolitos/) e do Santuário de Vila Viçosa (https://www.facebook.com/santuariovvicosa/) a Eucaristia presidida por Sua Excelência Reverendíssima Dom Francisco Senra Coelho, Arcebispo de Évora."

quarta-feira, 29 de abril de 2020

SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

ORAÇÃO A MARIA

Maria Santíssima, fostes prometida no paraíso
aos nossos primeiros pais como a Mãe do Salvador do mundo.
Chegando a plenitude dos tempos,
na virgindade concebestes o Filho de Deus;
na pobreza O gerastes e educastes;
na obediência O levastes para o Egipto e Nazaré,
e O acompanhastes até a morte na cruz.
Fazei que tudo o que vós fostes outrora sejam hoje,
na Igreja e no mundo, os religiosos e religiosas.
Por isso, alcançai esta graça: que muitos de nossa juventude
sigam generosos o vosso exemplo.
Em sua virgindade consagrada,
tornem-se fecundos na santificação do mundo;
em sua pobreza evangélica,
sejam ricos em tesouros do Evangelho;
em sua obediência apostólica,
irradiem a alegria da liberdade dos filhos de Deus.
E vós, Virgem santíssima,
que sois medianeira de todas as graças,
tudo alcançais do coração do Pai,
porque sempre o pedis por intermédio do vosso Filho.
Sabemos que é também pôr vossas preces
que na Igreja de Cristo nascem novas vocações
para a vida consagrada.
Por isso mesmo, a vós confiamos
o cuidado de implorar sempre mais vocações.
Por isso também, felizes,
nós vos chamamos a Mãe dos religiosos,
a Mãe das religiosas.
Amém.

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL

A comunidade de Vilar do Paraíso envia as maiores felicitações ao amigo e Sr. Pe. José Guedes, neste dia em que comemora o Quadragésimo Sétimo Aniversário da sua Ordenação Sacerdotal.

Agradecemos de todo o coração o seu trabalho pastoral e a amizade que continua a dedicar a todos nós.

Em plena Semana de Oração pela Vocações, rezamos ao Bom Jesus do Monte pelo Dom da Vocação do Pe. Guedes, pedindo-lhe todas as suas bênçãos para que possa continuar a missão que lhe está confiada.
Parabéns e dia muito feliz. 💗

terça-feira, 28 de abril de 2020

MAIO, MÊS DE MARIA

Duas orações a serem rezadas no final do Terço em maio: esta é a proposta do Papa Francisco a todos os fiéis com a chegada do mês mariano.

É tradição, escreve o Pontífice, rezar o Terço em casa, em família, no mês de maio. “Uma dimensão que as restrições da pandemia nos obrigaram’ a valorizar, inclusive do ponto de vista espiritual.”
Por isso, Francisco propõe a todos redescobrir no mês de maio a beleza de rezar o Terço em casa: juntos ou sozinhos, o importante é levar em consideração “um segredo”: a simplicidade.

O Papa recorda que é fácil encontrar, inclusive na internet, bons esquemas de oração a seguir, mas oferece dois textos que ele mesmo rezará ao final do Terço, espiritualmente unido a nós.

“Queridos irmãos e irmãs, contemplar juntos a face de Cristo com o coração de Maria, nossa Mãe, nos tornará ainda mais unidos como família espiritual e nos ajudará a superar esta provação. Eu rezarei por vocês, especialmente pelos mais sofredores, e vocês, por favor, rezem por mim. Eu lhes agradeço e os abençoo de coração.”

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

Proposta para a catequese em casa.

TERÇA-FEIRA DA SEMANA III DO TEMPO PASCAL

EVANGELHO    JO 6, 30-35

Naquele tempo, disse a multidão a Jesus: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão que vem do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão que vem do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».
(...)
rezar a palavra
Também eu quero desse pão que ofereces à multidão, dessa água que prometes à Samaritana, dessa vida que brota de ti, dessa verdade que és tu, Senhor. Dá-me, Senhor. Dá-me a consciência de que preciso procurar-te para encontrar o que mais desejo, o que mais preciso, o que sacia a minha sede e a minha fome.

compromisso
Vou rezar no mais íntimo de mim mesmo «Senhor, dá-me sempre desse pão».

HONRA OS TEUS VELHOS

Um facto ao qual não nos deveríamos habituar é este: que na informação sobre as vítimas da pandemia venha associada a sua idade e a indicação de que eram afetados por outras patologias. Não nos damos conta, mas com isso descemos, de forma irreversível, alguns degraus daquele precioso património comum a que chamamos civilização. Não discuto que a intenção possa ser virtuosa, pois supostamente visa serenar os outros segmentos da população. Mas certas serenidades induzidas têm de ser questionadas, sobretudo se reforçam a vulnerabilidade de quem já tem de suportar tanto. É fundamental que para as nossas sociedades seja claro que há coisas piores do que a infeção com o vírus da covid-19. Se os velhos são reduzidos a números, e a números com escassa relevância humana e social, podemos até superar airosamente a crise sanitária, mas sairemos diminuídos como comunidade. Rodarão as estações. A esta primavera suceder-se-á outra, porventura, mais risonha, distendida e ampla. Mas nunca mais respiraremos da mesma maneira.

É que não se envelhece para morrer. Penso no modo extraordinário e preciso como o livro do Génesis descreve a caminhada do patriarca Abraão. “Abraão expirou... velho e saciado de dias” (Gen 25:8). Sim, não se envelhece para morrer. 𝐄𝐧𝐯𝐞𝐥𝐡𝐞𝐜𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐬𝐚𝐜𝐢𝐚𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐦𝐨𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐪𝐮𝐞, 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐚𝐬𝐬𝐚 𝐨𝐮 𝐯𝐚𝐜𝐢𝐥𝐚𝐧𝐭𝐞, 𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 é 𝐨 𝐦𝐢𝐥𝐚𝐠𝐫𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬𝐨, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐢𝐧𝐝𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭í𝐯𝐞𝐥 𝐞 𝐩𝐫ó𝐝𝐢𝐠𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐭𝐨𝐜𝐨𝐮 𝐞𝐦 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞.Com razão, James Hilmann escreveu: “Envelhecendo eu revelo o meu carácter, não a minha morte.” A velhice é um laboratório de vida presente e não só passada, uma escola onde se aprofunda o significado da esperança e do amor. Quando estes sentimentos, despidos já das contaminações do cálculo, distantes do enganador afã dos objetivos que lhe colocámos, revelam finalmente a sua natureza. O que é o amor em si, o que é a esperança sem mais — os velhos sabem-no melhor. E, contudo, resistimos tanto a perguntar-lhes, como se essa transmissão de sabedoria não nos fosse indispensável. Que os velhos se tenham tornado uma abandonada periferia — e os condicionamentos da pandemia podem ainda dramaticamente acentuá-lo — diz muito da crise interior que mina o nosso tempo.

𝐇á 𝐜𝐞𝐦 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐧𝐨 𝐢𝐧í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝟐𝟎 𝐝𝐨 𝐬é𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨, 𝐌𝐚𝐱 𝐖𝐞𝐛𝐞𝐫 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞, 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐠𝐞𝐫𝐚çõ𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐞𝐝𝐞𝐫𝐚𝐦, “𝐨𝐬 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐬 𝐣á 𝐧ã𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐫𝐞𝐦 𝐬𝐚𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚, 𝐦𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐬𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜𝐚𝐧𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬”. O dogmatismo com que hoje encaramos a produtividade, a eficiência e o consumo tornou-nos uma sociedade desligada de dimensões essenciais. Nela, os velhos perderam o seu papel social, pois deixámos de valorizar o depósito de conhecimento e experiência que representam, e passamos a apostar todas as nossas fichas numa ideia de progresso baseada na mudança contínua, sem freios nem memória.

Precisamos de nos reconciliar com a velhice. É um erro grosseiro representar os velhos como um peso: experimentam-no quotidianamente as famílias que sem a colaboração dos avós não saberiam como conjugar as vidas profissionais com a vida familiar; sabem-no as crianças e os jovens que nos mais velhos encontram disponível um bem que mais ninguém lhes oferece com aquela gratuidade: tempo; constatam-no todos os espaços de convivência humana que dos velhos recebem testemunhos de sabedoria, afeto e resiliência, pois eles felizmente têm olhos para aquilo que mais ninguém vê. O antiquíssimo Livro do Levítico recorda-nos este imperativo de futuro: “Ficarás de pé diante do que tem cabelos brancos; honrarás o rosto de quem é ancião” (Lev 19:32).

D. José Tolentino Mendonça
Expresso, 25.04.2020

segunda-feira, 27 de abril de 2020

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA PELAS VOCAÇÕES

Ó Mãe, Mãe de Deus, Mãe da Igreja,
nesta hora tão significativa para nós,
somos um só coração e uma só alma:
como Pedro, os Apóstolos,
os irmãos, unidos na oração,
contigo, no Cenáculo (cf. Act 1, 14).

A Ti confiamos a nossa vida,
a Ti, que escutaste com fidelidade absoluta a Palavra de Deus
e Te dedicaste ao Seu plano de salvação e de graça,
aderindo com total docilidade à acção do Espírito Santo;
a Ti, que recebeste do teu Filho a missão
de acolher e proteger o discípulo por Ele amado (cf. Jo 20, 26);
a Ti repetimos, todos e cada um, "totus tuus ego sum",
a fim de que assumas a nossa consagração
e a unas àquela de Jesus e à tua,
como oferta a Deus Pai, pela vida do mundo.

Nesta tua morada, como guarda da nossa Cidade e da Região das quais há séculos és defesa e honra nós Te suplicamos que voltes o olhar para a indigência dos teus filhos,
como fizestes em Caná,quando Te interessaste pela situação daquela família.

Hoje, a indigência maior desta tua família é a das vocações presbiteriais,
diaconais, religiosas e missionárias.

Atinge portanto, com a tua "omnipotência suplicante" o coração
de muitos nossos irmãos, para que escutem, entendam, respondam à voz do Senhor.

Repete-lhes, no íntimo da consciência, o convite feito aos servidores de Caná:
Fazei tudo o que Jesus vos disser (cf. Jo 2, 5). Nós seremos Ministros de Deus e da Igreja,
consagrados a evangelizar, santificar, apascentar os nossos irmãos:
ensina-nos e dá-nos as atitudes do bom pastor; alimenta e aumenta a nossa dedicação apostólica;
fortaleça e revigore sempre o nosso amor por quem sofre;
ilumina e vivifica o nosso propósito de virgindade por amor do Reino dos Céus;
infunde e conserva em nós o sentido de fraternidade e de comunhão.

Com as nossas vidas a Ti confiamos, ó Mãe nossa, a dos nossos pais e familiares;
a dos irmãos que atingiremos com o nosso ministério,
para que os teus desvelos maternos precedam sempre  todos os nossos passos rumo a eles
e orientem constantemente o caminho para a Pátria,  que nos preparou com a sua Redenção,
Cristo, teu Filho, e nosso Senhor. Amém.

S. João Paulo II

domingo, 26 de abril de 2020

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 57º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

[3 de maio de 2020 - IV Domingo da Páscoa]
«As palavras da vocação»

Queridos irmãos e irmãs!

A 4 de agosto do ano passado, no 160º aniversário da morte do Santo Cura d'Ars, quis dedicar uma Carta aos sacerdotes, que todos os dias, obedecendo à chamada que o Senhor lhes dirigiu, gastam a vida ao serviço do Povo de Deus.

Então escolhi quatro palavras-chave – tribulação, gratidão, coragem e louvor – para agradecer aos sacerdotes e apoiar o seu ministério. Acho que, neste 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, poder-se-iam retomar aquelas palavras e dirigi-las a todo o Povo de Deus, tendo como pano de fundo o texto evangélico que nos conta a experiência singular que sobreveio a Jesus e a Pedro durante uma noite de tempestade no lago de Tiberíades (cf. Mt 14, 22-33).

Depois da multiplicação dos pães, que entusiasmou a multidão, Jesus manda os discípulos subir para o barco e seguir à sua frente para a outra margem, enquanto Ele despedia o povo. A imagem desta travessia do lago sugere de algum modo a viagem da nossa existência. De facto, o barco da nossa vida avança lentamente, sempre preocupado à procura dum local afortunado de atracagem, pronto a desafiar os riscos e as conjunturas do mar, mas desejoso também de receber do timoneiro a orientação que o coloque finalmente na rota certa. Às vezes, porém, é possível perder-se, deixar-se cegar pelas ilusões em vez de seguir o farol luminoso que o conduz ao porto seguro, ou ser desafiado pelos ventos contrários das dificuldades, dúvidas e medos.

Assim acontece também no coração dos discípulos, que, chamados a seguir o Mestre de Nazaré, têm de se decidir a passar à outra margem, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças e seguir os passos do Senhor. Esta aventura não é tranquila: cai a noite, sopra o vento contrário, o barco é sacudido pelas ondas, e há o risco de sobrepor-se o medo de falhar e não estar à altura da vocação.
(...)
Na vocação específica que somos chamados a viver, estes ventos podem debilitar-nos. Penso em quantos assumem funções importantes na sociedade civil, nos esposos, que intencionalmente me apraz definir «os corajosos», e de modo especial penso nas pessoas que abraçam a vida consagrada e o sacerdócio. Conheço a vossa fadiga, as solidões que às vezes tornam pesado o coração, o risco da monotonia que pouco a pouco apaga o fogo ardente da vocação, o fardo da incerteza e da precariedade dos nossos tempos, o medo do futuro. Coragem, não tenhais medo! Jesus está ao nosso lado e, se O reconhecermos como único Senhor da nossa vida, Ele estende-nos a mão e agarra-nos para nos salvar.

SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

ORAÇÃO

Vem, Senhor Jesus, 
verdadeiro Filho de Deus, 
bom e belo Pastor, 
caminha hoje sobre as águas
que agitam o nosso mundo atribulado.
Abre os nossos ouvidos 
e o nosso coração
à Tua voz que acalma, chama e envia.
Dá firmeza ao nosso caminhar, 
infunde em nós a Tua coragem,
ensina-nos a reconhecer em cada dificuldade,
em cada momento de dor ou de incerteza,
a Tua presença que dissipa todo o medo.
Sobe para a barca da nossa vida
para seres o dono do leme,
pois seguros navegamos
sempre que estás no meio de nós.
Aceita a nossa gratidão e o nosso louvor, 
Senhor Jesus, verdadeiro Filho de Deus,
Bom e belo Pastor. Ámen!

SUBSÍDIOS PARA A SEMANA DAS VOCAÇÕES 2020

FELICITAÇÕES AO SR. DIÁCONO CELESTINO

A comunidade de Vilar do Paraíso felicita o amigo e Sr. Diácono Celestino Gomes pelo Vigésimo Oitavo Aniversário da sua Ordenação.

Estamos unidos em comunhão espiritual e rezamos pelo dom da sua vocação e entrega ao serviço dos irmãos.

Que em todos os dias da sua vida seja abençoado e fortalecido no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

Feliz Dia do Senhor e abraço amigo. 💗

Imagem: Foto Martinho Silva

sábado, 25 de abril de 2020

TRANSMISSÃO EM DIRECTO DA EUCARISTIA

Hoje, às 18h30, da Capela de S. Martinho.
A quem desejar marcar INTENÇÕES DE MISSA, para esta ou outras missas que são celebradas durante a semana, lembramos que pode contactar: 919 956 639.
Às 18h30, participando via facebook, estaremos juntos rezando em comunidade.
Para quem não tem página de facebook os vídeos estão disponíveis para visualização em diferido no nosso canal Sementes de Esperança: https://www.youtube.com/feed/my_videos

DOMINGO III DA PÁSCOA - Ano A

SALMO RESPONSORIAL 
Salmo 15 (16), 1-2a.5.7-8.9-10.11

Refrão: Mostrai-me, Senhor, o caminho da vida.

Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.

Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra
e a minha alma exulta
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma
na mansão dos mortos,
nem deixareis o vosso fiel conhecer a corrupção.

Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

PROPOSTAS DE CATEQUESE SDEC PORTO

“Não se pode perseverar numa evangelização cheia de ardor se não se está convencido, por experiência própria, de que não é a mesma coisa ter conhecido Jesus ou não o conhecer; não é a mesma coisa poder escutá-l’O ou ignorar a sua Palavra; não é a mesma coisa poder contemplá-l’O, adorá-l’O, descansar n’Ele ou não o poder fazer. (…) O verdadeiro missionário, que não deixa jamais de ser discípulo, sabe que Jesus caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio do compromisso missionário. Se uma pessoa não O descobre presente no coração mesmo da entrega missionária, depressa perde o entusiasmo e deixa de estar seguro do que transmite, faltam-lhe força e paixão. E uma pessoa que não está convencida, entusiasmada, segura, enamorada, não convence ninguém.” 
Papa Francisco EG, 266

Propostas para acompanhar a catequese on-line…

Partilha de experiências, materiais, testemunhos

Para ter acesso a todas as propostas descarregue o documento em 
https://app.box.com/s/c1ttwp7es52bpq40tlxvgza9f7f7xs6b

SEXTA-FEIRA DA SEMANA II DO TEMPO PASCAL

EVANGELHO   JO 6, 1-15

Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?» Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
(...)
rezar a palavra
Encheram doze cestos. Eu, como os apóstolos, nem sempre creio que tu és capaz de multiplicar o pouco que tenho nas minhas mãos. Por isso fico tantas vezes de mãos fechadas, com medo. Tu, Senhor, não permites nunca que me falte nada do que preciso para viver. Sei que muitas vezes me pedes o que tenho a mais, o que me sobeja, para que nas tuas mãos seja distribuído e chegue a todos. Não permitas, Senhor, que permaneça de mãos fechadas na tua presença, para sentir a alegria de colaborar contigo na partilha dos bens que me dás.

compromisso
Hoje tenho alguma coisa a dar a Jesus para ele distribuir pelos pobres.

https://aliturgia.com/sexta-feira-da-semana-ii-do-tempo-pascal-6/

PROPOSTA DE CATEQUESE

Caríssimas famílias
Um convite a ter em vossa casa:
…………O «TESOURO da esperança»……….
……………O «TESOURO dos afetos»……..
Para:
Vos inspirar palavras e gestos que nutrem os laços;
Alimentar a vossa fé e aumentar a esperança que transforma os dias;
Cuidar o vosso «encontro com Jesus Cristo que vem ao vosso ENCONTRO»

De 15 em 15 dias alimentaremos o vosso TESOURO!
Partilhem as vossas experiências
no grupo de Facebook: Família vive e educa na fé: partilha criativa

Descarregar o ficheiro em https://app.box.com/s/22iqjd2zelicah7mkl2ni1a5yvc846td

............Se desejar obter este ficheiro em suporte Word,
envie o seu pedido para: portosdec@gmail.com

quinta-feira, 23 de abril de 2020

O LIVRO DOS LIVROS

A Bíblia, o livro dos livros,
já o tiveste na mão, leste, 
reflectiste e saboreaste a Palavra, 
neste que é Dia Mundial do Livro?
Ainda vais a tempo! 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

HOJE, AMANHÃ E SEMPRE

BENDIZEI O SENHOR
Vigília de 2019

Nestes dias em que a saudade se sente tão presente, foi a forma que encontramos de recordar e rever a comunidade reunida na Vigília Pascal na Noite Santa, em 2019, na Capela de São Martinho. 

Em tempo de distanciamento a que a pandemia obriga, que o Senhor esteja com todos vós e com as vossas famílias. 💗

LAUDATO SI’

No Dia Mundial da Terra
"O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projecto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado. A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum. Desejo agradecer, encorajar e manifestar apreço a quantos, nos mais variados sectores da actividade humana, estão a trabalhar para garantir a protecção da casa que partilhamos. Uma especial gratidão é devida àqueles que lutam, com vigor, por resolver as dramáticas consequências da degradação ambiental na vida dos mais pobres do mundo. Os jovens exigem de nós uma mudança; interrogam-se como se pode pretender construir um futuro melhor, sem pensar na crise do meio ambiente e nos sofrimentos dos excluídos."
Papa Francisco

terça-feira, 21 de abril de 2020

CELEBRAR A RESSURREIÇÃO

Rão Kyao - “Sopro de Vida Cânticos Pascais”
(...)
No recital “Sopro de Vida Cânticos Pascais”, que pretendeu assinalar com a música a ressurreição de Cristo, este ano celebrada nas circunstâncias de isolamento social por causa da pandemia covid-19, Rão Kyao será acompanhado apenas por o músico Renato Silva Júnior, no órgão.

A apresentação do recital “Sopro de Vida Cânticos Pascais” incluiu a com a leitura do texto do Evangelho que narra o encontro de Jesus ressuscitado com os discípulos de Emaús, pelo padre Rodrigo Mendes, pároco da Igreja de Santa Maria, no Barreiro, Diocese de Setúbal.

O “Sopro de Vida Cânticos Pascais” conta com alguns dos temas inseridos no CD “Sopro De Vida – Ao Ritmo Da Liturgia”, gravado em Novembro de 2010 na capela do Seminário de São Paulo de Almada no contexto dos seus 75 anos, e é composta exclusivamente por peças de autores portugueses.

Após a edição deste CD o projeto “Sopro de Vida” conta ainda com o CD “Sopro de Vida Maria”, lançado em 2014 com um a apresentação de obras de autores portugueses, dedicadas a Nossa Senhora.

Os recitais de Rao Kyao tem sido apresentados ao em diversas igrejas, por todo o país, e nos emblemáticos monumentos nacionais, nomeadamente o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e no Panteão Nacional, na Igreja de Santa Engrácia.
(...)

TERÇA-FEIRA DA SEMANA II DO TEMPO PASCAL

«Um só coração e uma só alma»

LEITURA I    AT 4, 32-37

A multidão dos haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma; ninguém considerava seu o que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de muita simpatia. Não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos, e distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade. José, um levita natural de Chipre, a quem os Apóstolos chamaram Barnabé – que quer dizer «Filho da Consolação» – possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o dinheiro, que depositou aos pés dos Apóstolos.
(...)
rezar a palavra
Abre o meu coração para ti, Senhor, a fim de acreditar que estás vivo em mim e que a tua vida de ressuscitado me ressuscita hoje para novos critérios de fé e de encontro contigo. Ilumina a minha inteligência e a minha vontade para discernir da minha relação com os irmãos e me dispor à partilha dos bens e da vida com os mais desprotegidos e carenciados, vendo neles um irmão.

compromisso
Quero, hoje mesmo, realizar gestos de partilha e comunhão com os irmãos mais pobres.

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE ADIADA PARA 2023

O Vaticano anunciou que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que vai decorrer em Lisboa foi adiada para agosto de 2023, por causa da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

O diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, justifica a decisão com a “atual situação sanitária e as suas consequências sobre a deslocação e a aglomeração de jovens e famílias”.
(...)
D. Américo Aguiar disse que a preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Portugal está em “hibernação”.
 “A urgência e o foco é pandemia. E temos de ter consciência disso, todos. A urgência a que somos chamados como povo, como humanidade, como Igreja, como Nação, é tratarmos da questão da pandemia. Tudo o resto passou para segundo lugar. Mas não precisamos de desligar, vamos entrar em hibernação”

sábado, 18 de abril de 2020

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

Agradecemos a partilha da Folha Dominical para que possa chegar a todos 

DOMINGO II DA PÁSCOA ou da Divina Misericórdia

SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 2-4.13-15.22-24 (R. 1)
Refrão: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom;
o seu amor é para sempre.

Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Aarão:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia.

Empurraram-me para cair,
mas o Senhor me amparou.
O Senhor é a minha fortaleza e a minha glória,
foi Ele o meu Salvador.
Gritos de júbilo e de vitória nas tendas dos justos:
a mão do Senhor fez prodígios.

A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

Sugestões para o II Domingo da Páscoa ou 
da Divina Misericórida

sexta-feira, 17 de abril de 2020

CATEQUESE EM CASA

«Catequese em Nossa Casa» ganha nova versão e estende-se até ao mês de junho

Seis dias por semana, de segunda a sábado, os mais novos vão poder ver e participar no «Catequese em Nossa Casa» no canal Educris no Youtube sempre às 18h30.

A iniciativa conjunta do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), Sector da Catequese de Lisboa (SCL) e Agência Ecclesia, vai levar aos mais novos, do 1º ao 6º catecismo, encontros de catequese, com cerca de 20 minutos, correspondentes ao 3º Bloco de cada um dos catecismos da infância.

“Na segunda feira teremos o 1º catecismo, na terça-feira é a vez do 2º catecismo e assim sucessivamente até sábado”, explica ao EDUCRIS Fernando Moita, Diretor do SNEC.

As catequeses “são dirigidas às crianças que as poderão acompanhar juntamente com a família” e, de preferência, tendo consigo o catecismo”, sustenta o responsável.

Para o padre Tiago Neto, diretor do SCL, e um dos paceiros desta iniciativa, o «Catequese em Nossa Casa», agora em versão online, vem em contraponto “com o que habitualmente costumamos pensar acerca da catequese”.

“Normalmente olhamos para a catequese como uma estrutura antiga e pesada. A verdade é que este tempo tem revelado uma grande dinâmica a nível paroquial, diocesano e nacional, e esta é mais uma proposta para ajudar”, revela.

Para o diretor do SCL é fundamental “não encher as pessoas com propostas extras” pois “a catequese já tem um programa e um plano formativo” e interessa “desenvolver e proporcionar”.

Fernando Moita afirma que “esta nova proposta não substitui o que está a ser realizado pelas paróquias e dioceses, através do trabalho valioso dos catequistas”, mas quer ser “complemento e chegar aos que estão mais isolados ou desanimados”.

Cada sessão de catequese será preparada e apresentada por um catequista com dinâmicas próprias de cada catecismo.

“Podemos esperar novidades e interatividade entre a sessão de catequese e as crianças que nos acompanharem”, revela o padre Tiago Neto.

Pode seguir esta iniciativa com a hastag #catequesemnossacasa

Conheça, nas redes sociais, mais iniciativas da Catequese em Portugal neste tempo de pandemia com a hastag #catequesenãopára e com atualização diária em www.educris.com

SEXTA-FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA

EVANGELHO Jo 21, 1-14
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe»
(...)
ORAÇÃO
Senhor, hoje quero rezar-te inspirando-me nas palavras do teu servo Paulo VI: livra-me de cair numa espécie de nominalismo cristão, quando me perguntam quem és Tu e quem és para mim. Que jamais tente iludir a lógica dramática do realismo cristão. Se acredito que fora de Ti não há solução para as questões essenciais da existência, se são verdadeiras e actuais as palavras de Pedro, «cheio de Espírito Santo» (Act 4, 11s.), então sinto-me abalado e mesmo perturbado. O teu nome já não é um simples apelativo insinuado na linguagem convencional da nossa vida, mas tua presença, a tua estatura de majestade infinita, que ergue diante de mim. Tu és o alfa e o ómega, o princípio e o fim de todas as coisas, o centro cósmico que obriga a reconsiderar a dimensão da nossa filosofia, da nossa concepção do mundo, da nossa história pessoal. Diante de Ti, sentimo-nos esmagados, como os apóstolos no Monte da Transfiguração. A tua humildade de Deus feito homem confunde-me tanto quanto a tua grandeza que, todavia, não só torna possível o diálogo Contigo, mas o oferece e impõe. Ámen.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

PARABÉNS AO PAPA BENTO XVI

Que completou hoje 93 anos!

Foi um aniversário sem visitas e sem a pequena festa que é habitual ser feita, mas com uma oração que o Papa emérito fez pelos doentes da COVID-19.

Todas as bênçãos de Deus para Bento XVI

Imagem: Internet

PROPOSTA DE CATEQUESE da PAULUS EDITORA


Bonitas sugestões em livros disponibilizados pela Paulus Editora, ainda antes da Páscoa, para trabalhar na catequese em casa. 
Quem não teve conhecimento está ainda em tempo de poder usar estes recursos que encontra em

MENSAGEM URBI ET ORBI DO PAPA FRANCISCO - PÁSCOA 2020

Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!

Hoje ecoa em todo o mundo o anúncio da Igreja: «Jesus Cristo ressuscitou»; «ressuscitou verdadeiramente»!

Como uma nova chama, se acendeu esta Boa Nova na noite: a noite dum mundo já a braços com desafios epocais e agora oprimido pela pandemia, que coloca a dura prova a nossa grande família humana. Nesta noite, ressoou a voz da Igreja: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!» (Sequência da Páscoa).

É um «contágio» diferente, que se transmite de coração a coração, porque todo o coração humano aguarda esta Boa Nova. É o contágio da esperança: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!» Não se trata duma fórmula mágica, que faça desvanecerem-se os problemas. Não! A ressurreição de Cristo não é isso. Mas é a vitória do amor sobre a raiz do mal, uma vitória que não «salta» por cima do sofrimento e da morte, mas atravessa-os abrindo uma estrada no abismo, transformando o mal em bem: marca exclusiva do poder de Deus.

O Ressuscitado é o Crucificado; e não outra pessoa. Indeléveis no seu corpo glorioso, traz as chagas: feridas que se tornaram frestas de esperança. Para Ele, voltamos o nosso olhar para que sare as feridas da humanidade atribulada.

Hoje penso sobretudo em quantos foram atingidos diretamente pelo coronavírus: os doentes, os que morreram e os familiares que choram a partida dos seus queridos e por vezes sem conseguir sequer dizer-lhes o último adeus.

O Senhor da vida acolha junto de Si no seu Reino os falecidos e dê conforto e esperança a quem ainda está na prova, especialmente aos idosos e às pessoas sem ninguém. Não deixe faltar a sua consolação e os auxílios necessários a quem se encontra em condições de particular vulnerabilidade, como aqueles que trabalham nas casas de cura ou vivem nos quartéis e nas prisões.

Para muitos, é uma Páscoa de solidão, vivida entre lutos e tantos incómodos que a pandemia está a causar, desde os sofrimentos físicos até aos problemas económicos.

Esta epidemia não nos privou apenas dos afetos, mas também da possibilidade de recorrer pessoalmente à consolação que brota dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia e da Reconciliação. Em muitos países, não foi possível aceder a eles, mas o Senhor não nos deixou sozinhos! Permanecendo unidos na oração, temos a certeza de que Ele colocou sobre nós a sua mão (cf. Sal 139/138, 5), repetindo a cada um com veemência: Não tenhas medo! «Ressuscitei e estou contigo para sempre» (cf. Missal Romano).

Jesus, nossa Páscoa, dê força e esperança aos médicos e enfermeiros, que por todo o lado oferecem um testemunho de solicitude e amor ao próximo até ao extremo das forças e, por vezes, até ao sacrifício da própria saúde. Para eles, bem como para quantos trabalham assiduamente para garantir os serviços essenciais necessários à convivência civil, para as forças da ordem e os militares que em muitos países contribuíram para aliviar as dificuldades e tribulações da população, vai a nossa saudação afetuosa juntamente com a nossa gratidão.

Nestas semanas, alterou-se improvisamente a vida de milhões de pessoas. Para muitos, ficar em casa foi uma ocasião para refletir, parar os ritmos frenéticos da vida, permanecer com os próprios familiares e desfrutar da sua companhia. Mas, para muitos outros, é também um momento de preocupação pelo futuro que se apresenta incerto, pelo emprego que se corre o risco de perder e pelas outras consequências que acarreta a atual crise. Encorajo todas as pessoas que detêm responsabilidades políticas a trabalhar ativamente em prol do bem comum dos cidadãos, fornecendo os meios e instrumentos necessários para permitir a todos que levem uma vida digna e favorecer – logo que as circunstâncias o permitam – a retoma das atividades diárias habituais.

Este não é tempo para a indiferença, porque o mundo inteiro está a sofrer e deve sentir-se unido ao enfrentar a pandemia. Jesus ressuscitado dê esperança a todos os pobres, a quantos vivem nas periferias, aos refugiados e aos sem abrigo. Não sejam deixados sozinhos estes irmãos e irmãs mais frágeis, que povoam as cidades e as periferias de todas as partes do mundo. Não lhes deixemos faltar os bens de primeira necessidade, mais difíceis de encontrar agora que muitas atividades estão encerradas, bem como os medicamentos e sobretudo a possibilidade duma assistência sanitária adequada. Em consideração das presentes circunstâncias, sejam abrandadas também as sanções internacionais que impedem os países visados de proporcionar apoio adequado aos seus cidadãos e seja permitido a todos os Estados acudir às maiores necessidades do momento atual, reduzindo – se não mesmo perdoando – a dívida que pesa sobre os orçamentos dos mais pobres.

Este não é tempo para egoísmos, pois o desafio que enfrentamos nos une a todos e não faz distinção de pessoas. Dentre as muitas áreas do mundo afetadas pelo coronavírus, penso de modo especial na Europa. Depois da II Guerra Mundial, este Continente pôde ressurgir graças a um espírito concreto de solidariedade, que lhe permitiu superar as rivalidades do passado. É muito urgente, sobretudo nas circunstâncias presentes, que tais rivalidades não retomem vigor; antes, pelo contrário, todos se reconheçam como parte duma única família e se apoiem mutuamente. Hoje, à sua frente, a União Europeia tem um desafio epocal, de que dependerá não apenas o futuro dela, mas também o do mundo inteiro. Não se perca esta ocasião para dar nova prova de solidariedade, inclusive recorrendo a soluções inovadoras. Como alternativa, resta apenas o egoísmo dos interesses particulares e a tentação dum regresso ao passado, com o risco de colocar a dura prova a convivência pacífica e o progresso das próximas gerações.

Este não é tempo para divisões. Cristo, nossa paz, ilumine a quantos têm responsabilidades nos conflitos, para que tenham a coragem de aderir ao apelo a um cessar-fogo global e imediato em todos os cantos do mundo. Este não é tempo para continuar a fabricar e comercializar armas, gastando somas enormes que deveriam ser usadas para cuidar das pessoas e salvar vidas. Ao contrário, seja o tempo em que finalmente se ponha termo à longa guerra que ensanguentou a amada Síria, ao conflito no Iémen e às tensões no Iraque, bem como no Líbano. Seja este o tempo em que retomem o diálogo israelitas e palestinenses para encontrar uma solução estável e duradoura que permita a ambos os povos viverem em paz. Cessem os sofrimentos da população que vive nas regiões orientais da Ucrânia. Ponha-se termo aos ataques terroristas perpetrados contra tantas pessoas inocentes em vários países da África.

Este não é tempo para o esquecimento. A crise que estamos a enfrentar não nos faça esquecer muitas outras emergências que acarretam sofrimentos a tantas pessoas. Que o Senhor da vida Se mostre próximo das populações da Ásia e da África que estão a atravessar graves crises humanitárias, como na Região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Acalente o coração das inúmeras pessoas refugiadas e deslocadas por causa de guerras, seca e carestia. Proteja os inúmeros migrantes e refugiados, muitos deles crianças, que vivem em condições insuportáveis, especialmente na Líbia e na fronteira entre a Grécia e a Turquia. E não quero esquecer a ilha de Lesbos. Faça com que na Venezuela se chegue a soluções concretas e imediatas, destinadas a permitir a ajuda internacional à população que sofre por causa da grave conjuntura política, socioeconómica e sanitária.

Queridos irmãos e irmãs,

Verdadeiramente palavras como indiferença, egoísmo, divisão, esquecimento não são as que queremos ouvir neste tempo. Mais, queremos bani-las de todos os tempos! Aquelas parecem prevalecer quando em nós vencem o medo e a morte, isto é, quando não deixamos o Senhor Jesus vencer no nosso coração e na nossa vida. Ele, que já derrotou a morte abrindo-nos a senda da salvação eterna, dissipe as trevas da nossa pobre humanidade e introduza-nos no seu dia glorioso, que não conhece ocaso.

Com estas reflexões, gostaria de vos desejar a todos uma Páscoa feliz.

http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/urbi/documents/papa-francesco_20200412_urbi-et-orbi-pasqua.html

AVISO DA COMISSÃO DE FESTAS DE SÃO PEDRO

Estimados Amigos,

No seguimento do plano de contingência nacional para minimizar o impacto da epidemia de COVID-19 em Portugal, a Comissão de Festas de S. Pedro de Vilar do Paraíso informa que não estão reunidas condições para a realização da Festa em honra de S. Pedro, Padroeiro de Vilar do Paraíso.

Informamos, ainda, que suspendemos a venda do Bilhete de Pedro, mas manteremos a realização do sorteio, na data prevista, considerando todos os Bilhetes vendidos até 15.03.2020.

Aproveitamos para agradecer toda a colaboração que nos tem dado.

Acreditamos que vamos conseguir ultrapassar esta fase difícil.

Voltaremos com esperança na continuidade da vossa generosidade.

Bem hajam!

Fiquemos bem!

Vilar do Paraíso, abril de 2020


A Comissão

PROPOSTA DE CATEQUESE : "UM CAMINHO DE LUZ"

É uma sugestão do SDC da diocese de Leiria-Fátima para "este tempo pascal que estamos a viver” e em que continuamos em casa.
O desenho de 14 marcadores para recortar, pintar, pendurar em 14 portas de casa, é motivador para que as crianças conheçam os passos da ressurreição e façam um caminho de encontro com Jesus Ressuscitado.

Os materiais - onde já se incluem também propostas para o 2º e 3º Domingo da Páscoa - estão disponíveis em https://app.box.com/s/rfuq5mdjd20cexjj6eskjhobz6ifod40

quarta-feira, 15 de abril de 2020

PADRE E ENFERMEIRO

O nosso amigo Pe. João Pedro Bizarro, vai regressar ao terreno para ajudar na luta contra a Covid-19,

Não podia ficar indiferente ao sofrimento”, refere o sacerdote, em declarações divulgadas pelo portal de notícias do Vaticano.

O prefeito do Seminário Maior do Porto vai trabalhar como enfermeiro no Hospital Militar da cidade e ser capelão no hospital de campanha organizado pela Câmara Municipal, no âmbito da sua colaboração com a Ordem de Malta.

“A missão de um capelão em tempo de pandemia é de extrema necessidade”, assinala.

Neste período de pandemia, o padre João Pedro Bizarro, de 46 anos, faz um intervalo na sua missão de formador dos seminaristas da diocese do Porto e vai exercer a sua vocação sacerdotal junto dos doentes.

QUARTA-FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOA

EVANGELHO Lc 24, 13-35
«Reconheceram-n’O ao partir o pão»

(...)
Rezar a Palavra
Diante de ti, Senhor, ao escutar a tua voz e ao ver as tuas mãos partirem-se em alimento por toda a humanidade, o meu coração vibra de amor. E como diz a canção, quero repetir “Não posso e não quero viver sem teu amor. Não posso e não quero viver sem teu amor. Não posso e não quero viver sem teu amor. Se não é junto a ti, não posso e não quero viver”.

Compromisso
Quero comunicar a todos a alegria de estar contigo, Senhor.

segunda-feira, 13 de abril de 2020