A Confissão, nome pelo qual é conhecido o sacramento católico da Penitência ou Reconciliação, tem efeitos terapêuticos e possibilita a recuperação da harmonia, considera o padre e psicólogo João de Deus Costa Jorge.
A posição foi defendida na conferência "Reconciliação e terapia – Aspectos psicológicos", realizada na passada quinta-feira em Valadares, Seminário da Boa Nova, Vila Nova de Gaia. O professor da Universidade Católica Portuguesa defendeu que a prática do sacramento tem diminuído devido à perda de consciência e de sentido do pecado, além da resistência do ser humano para reconhecer as suas fraquezas. Costa Jorge, pertencente à congregação católica dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), denunciou igualmente a falta de disponibilidade dos padres para o sacramento e as “apressadas” confissões em massa realizadas durante a Quaresma e Advento.O orador classificou o perdão como a experiência “máxima” da pessoa e sublinhou que a fase final do processo de reconciliação, que consiste na transformação do mal em ocasião de bem, ultrapassa as teorias e práticas psicológicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário