O novo livro de Bento XVI sobre «Jesus de Nazaré» dá amplo destaque aos acontecimentos que envolveram a morte de Cristo, apresentando uma espécie de Paixão segundo Joseh Ratzinger.
A obra acompanha os momentos que os católicos de todo o mundo celebram por estes dias, na Semana Santa, com o Papa a afirmar que Jesus sentiu “perturbação diante do poder da morte”, falando de um duelo entre “luz e trevas”.
A respeito da oração de Jesus no Jardim das Oliveiras e da sua prisão, o Papa indica que “a angústia de Jesus é algo de muito mais radical do que a angústia que assalta todo o homem face à morte: é o próprio duelo entre luz e trevas, entre vida e morte”.
Bento XVI classifica o discípulo Judas como um “traidor”, afirmando que essa traição continua na história da Igreja.
Joseph Ratzinger escreve que “o próprio Deus «bebe o cálice» de tudo aquilo que é terrível e, assim, restabelece o direito por meio da grandeza do seu amor, o qual, através do sofrimento, transforma a escuridão”.
“A sonolência dos discípulos permanece, ao longo dos séculos, a ocasião favorável para o poder do mal”, alerta ainda.
Sobre a “Última Ceia”, Joseph Raztinger assinala a contradição entre os relatos do Evangelho de João e o dos chamados sinópticos (Marcos, Mateus e Lucas) quanto ao momento em que a mesma teve lugar, mas mantém a indicação de que terá acontecido numa quinta-feira.
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85326
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