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domingo, 23 de setembro de 2018

PAPA FRANCISCO: Viagem à Lituânia

O Papa Francisco encerrou hoje o programa oficial de dois dias de visita à Lituânia com uma oração na antiga sede do KGB em Vilnius, evocando as vítimas das repressões e perseguições do século XX.

“Senhor, não permitais que sejamos surdos ao grito de todos aqueles que hoje continuam a erguer a voz para o céu”, disse, durante a visita.

As passagens pelos memoriais às Vítimas da Ocupação e Lutas pela Liberdade, na Lituânia, e a Vítimas do Gueto, durante o Holocausto, com a deposição de flores, eram considerados momentos particularmente simbólicos da segunda visita de um Papa ao país, 25 anos da viagem de São João Paulo II.

Francisco foi acompanhado, entre outros, por D. Sigitas Tamkevicius, jesuíta e arcebispo emérito de Kaunas, que foi preso pelas autoridades comunistas e deportado para a Sibéria sob a acusação de promover atividades antissoviéticas.

No Museu da Ocupação e Lutas pela Liberdade, o Papa, D. Sigitas Tamkevicius e o arcebispo de Vilnius, D. Gintaras Grusas – que guiou a visita -, desceram às celas números 9 e 11, onde Francisco acendeu uma vela em memória das vítimas, entre eles vários bispos e religiosos católicos, seguindo em silêncio para as salas de execuções.

A oração pronunciada no local partiu, depois, de uma das frases pronunciadas por Jesus durante a sua crucifixão: ‘Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?’ (Mt 27, 46).

“O vosso grito, Senhor, não para de ressoar, ecoando dentro destas paredes que recordam os sofrimentos vividos por tantos filhos deste povo. Lituanos e originários de diferentes nações sofreram na sua carne o delírio de omnipotência daqueles que tudo pretendiam controlar”, disse.

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