O nosso mundo tem sede de Deus. E muita! Se até a «detestável» Nínive se abriu a Deus e à sua graça, muito mais o nosso tempo, caracterizado porum renascer religioso, muitas vezes «selvagem». Não podemos «fugir» desta obrigação, como Jonas: temos antes de proceder como Jesus junto ao poço de Jacob: esperar que a samaritana chegue e saciar-lhe a sede da “água viva”. Claro que este «esperar», hoje, não é passividade, mas enorme atividade. Nesta disposição é que começa a conversão missionária das estruturas da nossa Igreja. E até a sua santidade, a qual, como refere o Papa Francisco na sua mais recente Exortação Apostólica, a “Alegrai-vos e Exultai” (Gaudete et exultate), passa pela persistência, paciência, mansidão, alegria, sentido de humor, ousadia e ardor. Sempre em comunidade e em oração contante (n. 112-157).
Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Diocese do Porto, nos ajude a sermos membros vivos da Igreja da qual ela é Mãe e modelo. Participemos do espírito destemido de D. António Barroso, de quem celebramos o centenário da sua morte. E identifiquemo-nos completamente com a missão, a exemplo do P. Américo, ordenado Presbítero há noventa anos.
O vosso bispo e irmão,
+ Manuel Linda
http://www.diocese-porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=3733:plano-diocesano-de-pastoral-2018-2019&catid=76:noticias
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