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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

8º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS - 4ª Conversa com D. António Augusto Azevedo

Hoje recordamos a 4ª CONVERSA

Com D. António Augusto de Azevedo, que com alegria revemos neste lugar que foi também o seu durante 10 anos. Aliás, nessa noite tivemos alegria redobrada, pois contamos ainda com a amável visita do Sr. Padre Zé Manel. 
Foi, efetivamente, um lugar e um momento de encontro. Sentimo-nos sempre agraciados com a presença dos nossos pastores - os atuais e os de outrora.
Segui-se um pequeno momento de música, sendo a apresentação do ilustre orador feita por um casal da Pastoral da Família.
Depois de vermos uns pequenos vídeos com momentos das Jornadas da Juventude, D. António falou-nos do tema da Juventude e do futuro da Igreja, começando por dizer que não é possível falar do futuro, pois não se é adivinho, mas uma coisa temos por certo é que ele depende de muitas coisas e essencialmente das opções que fizermos no presente, dos rumos que seguirmos agora.
Falou-nos essencialmente sobre as ideias resultantes do Sínodo dos Jovens. Explicou-nos que o Sínodo é a assembleia dos bispos, mas existe um espaço para auscultar. Durante cerca de um ano a Igreja escutou os jovens de todo o mundo e durante cerca de um mês o Papa Francisco escutou os bispos e tirou apontamentos, quer dizer que ficou a saber o que se passa em todo o mundo.
Por exemplo em Portugal a auscultação deu lugar a um documento.
No final do Sínodo, normalmente é produzido um documento síntese, após o que se passará à sua aplicação. É a fase em que nos encontramos. Das conclusões do sínodo não saem regras a aplicar, mas da reflexão dos problemas saem ideias para criativa e adequadamente cada país ou comunidade pôr em prática.

O Papa enunciou o tema - Os jovens, a fé e o discernimento vocacional – em que o Sínodo se centrou. 
Surgiram deste Sínodo várias ideias.
Afirmarmos que os jovens são o futuro é arriscado porque pode dar a ideia que não há lugar para eles agora, que terão que esperar pela sua vez. Mais que futuro os jovens são presente. Eles são já uma presença e como tal devem ser escutados e ser protagonistas.
Hoje, no Ocidente, todos querem ser jovens, isto é uma coisa nova. A visão da Igreja é que a juventude, como a infância, é uma etapa e, como tal, é transitória, passageira.
Caminhar com jovens não significa fazer coisas para eles, mas fazer coisas com eles. Os jovens são um elemento indispensável para a Igreja. É necessário dar mais espaço aos mais jovens. É comum a queixa de que não há jovens nos grupos. Mas, por vezes, acontece porque os mais velhos não “deixam”.
É decisivo que a Igreja seja um espaço para todos, porque todos estão no coração de Deus. Todos são convocados.
Ocupar-se dos jovens é uma questão muito importante. E toda a gente deve dedicar tempo e recursos para que esta questão seja central.
É necessária a escuta.
A lógica da migração é para ficar. Não é passageira. É uma realidade duradoura.
É uma geração dos nativos digitais.
A atitude é caminhar com, ao lado de. É a passagem bíblica dos dois discípulos de Emaús. Puseram-se a caminho, reconheceram Jesus e voltaram para Jerusalém. Quando nos pomos a caminho temos um rumo, mas o caminho não está determinado, é descoberta e aventura, logo não sabemos o que será a sociedade do futuro.
O fator de incerteza e de indecisão é grande. Ajudar a fazer escolhas é difícil, mas é decisivo.
É imperiosa uma escuta, com vista ao diálogo intergeracional.
Há desafios novos como a migração e a missão. O jovem deve perceber que o caminho é feito de decisões e implica haver erros, mas não deve ter medo de errar.
 
A Igreja deve ajudar os jovens ao discernimento vocacional, considerada a vocação na sua dimensão ampla e não apenas no conceito tradicionalista. Saber quais as causas que os interessa.
E assim se concretizou mais uma conversa ampla que nos formou e informou.
Agradecimentos 
Pastoral da Família
Otília Florista
Foto Martinho
C. R.

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