O Papa Francisco assinalou hoje na cidade suíça de Genebra os 70 anos de trabalho do Conselho Mundial das Igrejas (WCC, sigla em inglês) e convidou os cristãos a uma ação conjunta em defesa da vida e do ambiente.
“Na sua voracidade de coisas, o homem perde de vista os companheiros de viagem; em consequência, pelas estradas do mundo reina uma grande indiferença. Impelido pelos seus instintos, torna-se escravo dum consumismo desenfreado”, alertou, num discurso proferido no centro ecuménico do WCC.
No decorrer de uma oração com representantes de várias Igrejas e comunidades cristãs, Francisco advertiu para as consequências do silenciamento da “voz de Deus”, sobretudo quando as pessoas são “incapazes de caminhar pelo próprio pé, como bebés e idosos”, que acabam por ser “descartados porque importunos”.
“A criação serve apenas para produzir à medida das necessidades”, advertiu ainda.
O pontífice alertou para a tentação de procurar a realização pessoal “seguindo o caminho da acumulação de bens, a lógica do egoísmo, segundo a qual o homem procura, aqui e agora, agarrar tudo o que lhe apetece”.
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