O Vaticano promoveu hoje uma peregrinação que uniu bispos e jovens participantes no Sínodo 2018, num percurso de seis quilómetros, por caminhos de montanha e pelas ruas de Roma, até ao túmulo de São Pedro, onde foram recebidos pelo Papa.
D. Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (Santa Sé), que organizou a iniciativa, explicou à Agência ECCLESIA que a peregrinação nasceu da ideia de mostrar “uma Igreja a caminho”, para levar o Sínodo à rua, num percurso que evoca a história das peregrinações, ao longo de todos os séculos do Cristianismo.
O arcebispo de Nampula (Moçambique), D. Inácio Saúre, referiu por sua vez que é “muito importante ter os bispos a caminhar junto com os jovens”.
“O destino desta peregrinação é o túmulo de Pedro e, como bispos, estamos juntamente com o sucessor de Pedro, o Santo Padre, junto do qual vamos fazer a nossa profissão de fé, para renovarmos a nossa comunhão”, observou.
Para D. Gabriel Mbilingui, arcebispo do Lubango (Angola), foi importante reavivar o sentido da peregrinação, “que afinal é um caminho”.
“No fundo, o Sínodo é caminhar, caminhar juntos, indo na mesma direção, com o apoio uns dos outros”, precisou, elogiando a recuperação do “espírito do Sínodo”, como momento para caminhar juntos e sentir-se “irmãos”, que têm Cristo como seu “guia”.
“É, sobretudo, ocasião para reavivar a minha vocação, enquanto bispo, e o meu espírito de comunhão, dentro desta chamada sinodalidade”, acrescentou.
O arcebispo angolano mostra-se satisfeito pelo trabalho já realizado em três semanas de reflexão sobre os jovens, “o símbolo da força, da energia, da alegria e da disponibilidade para seguir o Senhor”.
“O que nós fazemos, no fundo, nesta peregrinação é seguir o Senhor, no caminho que o leva à Cruz, que significa dom da própria vida, para a nossa salvação, é um caminho que deixa à própria Igreja”, concluiu.
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