A sociedade cada vez mais “conectada”, virtualmente, mas sem sentido de relação, foi hoje apresentada em Lisboa como um desafio para a Igreja e os media, a partir de uma mensagem do Papa sobre as comunidades digitais e humanas.
Nelson Ribeiro, professor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (UCP), referiu no auditório da Rádio Renascença, que as empresas que gerem os media sociais têm como objetivo o “lucro”, pelo que é preciso torna rentável, por exemplo, o combate às “fake news”.
“Nós trabalhamos gratuitamente para o Facebook”, acrescentou, num debate promovido pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais sobre o tema ‘Esta é a rede que queremos’, apresentando o Dia Mundial das Comunicações Sociais (DMCS) 2019, que se celebra este domingo.
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Para o repórter italiano, é necessário construir uma “comunidade de pessoas” e não uma “opinião pública”, sujeita a “manipulação de informações” e à “desumanização” das figuras de quem não se gosta.
Nelson Ribeiro observou que o Papa Francisco tem ajudado a problematizar “a forma como a comunicação humana se opera”, nos media sociais, realçando que os jovens são hoje “inesperáveis” da tecnologia.
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