O Papa Francisco encerrou hoje o programa público da sua primeira viagem à Tailândia, onde chegou na quarta-feira, desafiando os jovens católicos a dar continuidade à “magnífica história de evangelização” do país, transmitida como “um tesouro sagrado”.
“Esta bela Catedral é testemunha da fé em Jesus Cristo que tiveram os vossos antepassados: a sua fidelidade, profundamente arraigada, impeliu-os a cumprir boas obras, a construir o outro templo ainda mais esplêndido, composto de pedras vivas para poder levar o amor misericordioso de Deus às pessoas do seu tempo”, disse, na homilia da Missa a que presidiu na Catedral da Assunção, em Banguecoque.
Em 2019 assinalam-se os 350 anos da instituição do Vicariato Apostólico de Sião, que marcou o início da presença da Igreja Católica no país; a primeira missionação foi levada a cabo por religiosos portugueses, na segunda metade do século XVI.
Francisco evocou a experiência de vida dos mais velhos, “bem arraigados na fé”, pedindo que as novas gerações aprendam com eles, porque o mundo “não começa agora”.
“A sua vida resistiu a muitas provações e sofrimentos. Mas descobriram, ao longo do caminho, que o segredo dum coração feliz é a segurança que encontramos quando estamos ancorados, enraizados em Jesus: na sua vida, nas suas palavras, na sua morte e ressurreição”, indicou.
O Papa apontou ao futuro, referindo aos jovens que Deus “tem um plano para cada um” e os convida a “partilhar a sua alegria com os outros”.
“Queridos jovens, sois uma nova geração, com novas esperanças, sonhos e interrogações; seguramente também com algumas dúvidas, mas, enraizados em Cristo, convido-vos a manter viva a alegria e a não ter medo de olhar para o futuro com confiança”.
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