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domingo, 17 de novembro de 2019

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Estamos a chegar ao final de mais um ano litúrgico. E com a celebração do próximo Domingo, a Solenidade de Cristo Rei do Universo, nós encerraremos o tempo comum e o ano litúrgico C. Daremos início a um novo ano: o ano A da liturgia. 

Como acontece no final de um ano, é tempo de fazer um balanço e traçar as metas futuras, vislumbrar um novo tempo, não repetindo os mesmos erros do passado. Por esta razão, a liturgia deste Domingo traz elementos escatológicos para a nossa reflexão e nos ajuda a preparar este novo ano litúrgico.

Por isso, podemos entender que nos dois últimos domingos do Tempo Comum (e no primeiro Domingo do Advento) as leituras da missa só falam das COISAS FINAIS (escatologia) como lemos na 1ª Leitura e no Evangelho deste Domingo. “Eis que virá o dia, abrasador como uma fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como a palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, tal que não lhes deixará raiz nem ramo”, assim lemos na Primeira Leitura. “Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”, escreveu São Lucas no Evangelho de hoje. 

Ora, com a festa de Cristo Rei e Senhor do Universo (no próximo Domingo) terminamos o ano litúrgico de um ciclo para começar outro ciclo litúrgico, começando com o Primeiro Domingo do Advento. As leituras de hoje falam deste fim. Mas em todo o caso há que recordar que o fim do mundo só ocorre para cada um de nós com a nossa própria morte. O pensamento da possibilidade ou da certeza da nossa morte pode e deve nos ajudar a viver com mais verdade e seriedade. O término de nossa vida é certo, mas o tempo é incerto, isto é, não sabemos quando vai acontecer. 

Santo Agostinho dizia: “Se Deus ocultou essa hora (o fim), é para que sejamos fiéis todos os dias”. Empenhemo-nos para a construção desse tempo novo que se aproxima. E que este novo ano litúrgico renove também o nosso coração e a nossa mentalidade para construirmos juntos uma Igreja renovada, afinada com os valores do Reino, e não uma Igreja de aparências.

Pe. Carlos Correia

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