O grupo “In Manus Tuas”, da paróquia da Senhora da Hora, na Diocese do Porto, nasceu para acolher e acompanhar famílias em situação de luto, uma realidade que deve ser vista como “oportunidade” para mostrar uma “Igreja próxima e companheira”.
“Eu penso que é um momento oportuno para dizer aos cristãos que também há uma forma cristã de viver a morte, que a morte deve ser vivida e não pode ser marginalizada, nem renegada, como se fosse um tabu ou algo pouco higiénico ou pouco saudável na vida das pessoas”, explicou o pároco Amaro Gonçalo, em declarações à Agência ECCLESIA.
O sacerdote refere que a experiência de fim de vida deve ser uma “oportunidade para crescer e caminhar”, mostrando uma “Igreja próxima e companheira”.
O grupo “In Manus Tuas” nasceu em novembro de 2018, inspirando-se no lema episcopal de D. António Francisco dos Santos, falecido bispo do Porto; encarrega-se de ajudar as famílias em situação de luto, acolhendo, acompanhando e rezando, com elas, desde logo no velório que tem lugar na capela mortuária daquela paróquia.
“Vemos muitas vezes as pessoas, e são poucas, que vêm ao velório, mas que se vê que não não têm referências, nem apoio a ajudar a viver aquela hora, ora quem perde os familiares às vezes sente-se sozinho, nem tem o apoio e a consolação da oração porque muitas vezes perderam o contacto com as raízes cristãs, alguns não têm experiência de oração, outros nunca a tiveram”, refere.
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