Simplesmente fantástico. As crianças estavam ansiosas, de olhinhos brilhantes e de mão dada com os seus educadores, pais, avós, rapidamente queriam conhecer ao vivo os seus catequistas.
Nós por sua vez, também ansiosos para acolher, conhecer e amar as crianças que Deus nos tinha confiado.
Ao contrário de anos anteriores não houve nenhum chorão, apenas um agarrado à sua mãe até que repara num coleguinha de escola, e tudo passa.
Somos quatro centros de catequese: a Ilha com 7 crianças; S. Caetano com 12; Igreja com 5 e S. Martinho com 39. Na avaliação do arranque da catequese com os catequistas dos respectivos centros, foi bastante positiva.
Debruçando-me um pouco mais sobre S. Martinho, a realidade que melhor conheço porque a vivi como catequista do 1º ano. Acolhemos os pais e as crianças. Convidá-mo-los a sentarem-se, demos as boas vindas, apresentamo-nos e demos Graças a Deus pela vida de cada um deles e sobretudo pela opção de desejarem que os seus filhos conhecessem Jesus. Sinceramente na primeira observação pareceram-nos pais interessados e com imensa vontade de colaborarem para o sucesso deste caminho catequético. Depois da partida dos pais, ficamos frente a frente, crianças e catequistas, cheios de vontade de começar esta grande amizade entre nós e de nós, todos juntos, com Jesus.
Formamos a Teia, a Teia dos amigos de Jesus. Basta um faltar, para a Teia se romper... a esta mensagem foram as próprias crianças que rapidamente lá chegaram. Catequista, não podemos faltar, certo? Não nos podemos zangar uns com os outros?
Como são inteligentes os filhinhos de Deus.
Cantamos com gestos o Cântico: Já vou à Catequese, já sou mais crescido....
Com eles já fomos trabalhando algumas regras a ter na sala de catequese e uns com os outros.
Termino agradecendo a Deus em nome de todos os catequistas, pela vocação, pelo dom e por termos sido escolhidos como "Boca de Deus" para anunciar que Jesus é o "Remédio".
Imagens: Pe. Zé Manel
Texto: Virgínia Santos
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