A Palavra de Deus narra de quatro formas a vinda do Espírito Santo, para nos dizer que Ele, a respiração de Deus, não suporta esquemas.
No Evangelho o Espírito vem como presença que consola, leve e brando como um respiro, como o batimento do coração.
Nos Atos dos Apóstolos vem como energia, coragem, ribombar que escancara as portas e as palavras. Enquanto tu estás obstinado em traçar os limites da casa, Ele abre janelas, abre-te diante do mundo, chama para mais além.
Segundo Paulo, vem como dom diferente para cada um, beleza e genialidade de cada cristão.
E uma quarta narrativa está no versículo de um Salmo: do teu Espírito, Senhor, está repleta a Terra. Toda a Terra. Está repleta, e não apenas tocada pelo vento de Deus, mas cheia: está inundada, transborda, não há nada nem ninguém sem a pressão mansa e poderosa do Espírito de Deus, que leva pólenes de primavera ao seio da história e de todas as coisas. «Que faz viver e santifica o universo», como rezamos na Eucaristia.
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