Antropólogos, sociólogos e estudiosos das religiões concordam ao encararem a peregrinação como um dos fenómenos mais antigos e espalhados da história humana.
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Assim, «toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo “filho perdido”» (João Paulo II, Tertio millennio adveniente, 49).
Se a peregrinação, com efeito, é metáfora de toda a existência humana, então torna-se também o “lugar” em que o cristão é chamado à santidade, o percurso que tem como meta visível um “lugar santo”, e como objetivo a santificação do peregrino, «filho perdido» que encontra a própria santidade no caminho para a santidade do Pai que o aguarda.
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