Hiroxima foi uma verdadeira catequese humana sobre a crueldade. A crueldade. Não pude ver o museu de Hiroxima (…), mas dizem que o museu é terrível, terrível: cartas dos Chefes de Estado, dos generais que explicavam como se podia fazer um desastre maior. Para mim, foi uma experiência muito mais comovente que a de Nagasáqui. Em Nagasáqui, foi a experiência do martírio: vi de relance o museu do martírio; mas a experiência de Hiroxima foi muito comovente. E lá reiterei que o uso das armas nucleares é imoral – isto deve estar no Catecismo da Igreja Católica – e não apenas o uso, mas também a posse, pois [por causa da posse] um incidente ou a loucura de qualquer governante, a loucura duma pessoa pode destruir a humanidade. (Francisco, 26.11.2019)
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