Com a Ascensão (Marcos 16, 15-20) Jesus não vai para outro lugar ou para o alto, mas segue em frente e acende a sua sarça nos cantos de cada estrada. Sobe o Senhor, não ao ventre dos céus, mas ao profundo da minha existência, mais íntimo a mim do que eu próprio (cf. Santo Agostinho).
(...)
Nas tuas mãos, as suas mãos; Ele o Amor em cada amor; terra profunda das tuas raízes, céu do teu céu. Existir é coexistir, em sinergia com Cristo e para os outros.
Os apóstolos impuseram as mãos aos doentes e estes ficaram curados. Im-põe, põe as tuas mãos sobre alguém, como uma carícia, como um gesto de cura, com a arte da proximidade.
Nas tuas mãos, as suas mãos; Ele o Amor em cada amor; terra profunda das tuas raízes, céu do teu céu. Existir é coexistir, em sinergia com Cristo e para os outros.
Os apóstolos impuseram as mãos aos doentes e estes ficaram curados. Im-põe, põe as tuas mãos sobre alguém, como uma carícia, como um gesto de cura, com a arte da proximidade.
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O leproso de Assis começa a curar quando Francisco o abraça; regressa homem quando é acolhido como é, ainda doente; regressa plenamente homem quando Francisco lhe impõe não só as mãos, mas o abraço, o corpo a corpo.
Se te aproximas de quem sofre e tocas, com mãos e olhos que acariciam, essa carne em que arde a dor, poderás sentir uma divina sinergia, sentir que «Deus salva, e fá-lo através das pessoas» (R. Guardini).
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