A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) saudou hoje o “chumbo” dos projetos de lei levados a votação no Parlamento para a despenalização da eutanásia.
A AMCP “congratula-se” com este resultado, por “inviabilizar a prática da eutanásia em Portugal”.
Para o presidente da AMCP, o médico psiquiatra Pedro Afonso, esta votação representa “uma vitória da medicina e uma vitória da Vida”.
“Os médicos não têm outra vocação senão estar ao lado da Vida, tratando e aliviando o sofrimento dos doentes, e garantindo os cuidados paliativos a todos aqueles que deles necessitam”, defende, em nota enviada à Agência ECCLESIA.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses exorta as entidades competentes a um maior investimento nos cuidados paliativos.
“A medicina apoia a sua prática no diagnóstico e no tratamento das doenças, no alívio do sofrimento dos doentes, com a finalidade de defesa da vida humana, e não em decisões que, com o subterfúgio de quererem eliminar o sofrimento, eliminam o doente”, conclui a nota.
A Assembleia da República rejeitou hoje os projetos de lei do PAN, BE, PS e PEV para a despenalização da eutanásia, numa votação deputado a deputado.
O projeto do PAN teve 107 votos a favor, 116 contra e 11 abstenções.; o diploma do PS recebeu 110 votos a favor, 115 contra e 4 abstenções; o do BE contou com 117 votos contra, 104 a favor e 8 abstenções; já a proposta do PEV teve 104 votos favoráveis, 117 contra e 8 abstenções.
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