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sábado, 17 de novembro de 2018

O FILHO DO HOMEM-QUE-VEM TRAZ UM MUNDO NOVO PELA MÃO

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2. Não são, portanto, as estrelas da moda, da música, do cinema ou do futebol, estrelas cadentes, de brilho efémero e passageiro! São as novas e verdadeiras estrelas de brilho permanente, inscritas no Céu ou no Livro da Vida (ver Daniel 12,1; Salmo 139,16; Isaías 4,3; Lucas 10,20; Apocalipse 20,12). As outras pobres estrelas estão, na verdade, inscritas no chão, no pó da terra (Jeremias 17,13), e lá se perdem e disperdem. Deus sabe escrever no coração (Jeremias 17,1; 31,33), na Cruz (Gálatas 3,1), e, como já vimos, no chão, e no Livro, mas também, num gesto de particular ternura, na palma da sua mão (Isaías 49,16).
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8. Portanto, as pedras e as coisas, as casas e as terras nunca devem ocupar, muito menos encher, o nosso coração. Os sacerdotes, descendentes de Aarão não tinham terra distribuída em Israel. A sua herança era o Senhor (cf. Números 18,20), como cantamos hoje no Salmo 16. No seu Sermão 344, Santo Agostinho comenta assim: «O salmista não diz: “Ó Deus, dá-me uma herança”. Diz antes: “Tudo o que me podes dar fora de Ti, é vil. Sê Tu a minha herança. É a Ti que eu amo… Esperar Deus de Deus, estar cheio de Deus. Basta-te Ele; fora dele, nada te pode bastar». Esta melodia deve encher o nosso coração e este Dia de Domingo, Dia do Senhor, de doação radical, total, ao Senhor. Entenda-se: é um caminho novo que se abre à nossa frente. Sem retrocessos, sem desvios, sem distrações, sem nostalgias, sem saídas de emergência ou de segurança!

D. António Couto 

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