D. António Augusto Azevedo registou algumas notas sobre a história dos Seminários desde o Concilio de Trento (1545-1563) ao Concilio Vaticano II (1962-1965). Sobre o passado, o bispo auxiliar do Porto recordou as dificuldades políticas conjunturais e os problemas financeiros que marcaram as opções sobre a formação do clero.
Como marca do presente, inspirado pelo Concílio Vaticano II, D. António Augusto destacou, por exemplo, a importância dada à formação espiritual e à recomendação sobre novos métodos didáticos a implementar nos seminários. Assinalou que no tempo pós-conciliar, não obstante os muitos abandonos da vida sacerdotal e uma baixa de alunos nos seminários, surgiram novas realidades como o pré-seminário e os seminários de movimentos da Igreja. No presente, muitas vocações revelam-se em idade adulta – disse D. António Augusto tendo apontado que no Porto, num balanço aproximado dos últimos 10 anos, dos 32 padres ordenados cerca de 50% não vieram do Seminário Menor.
Sobre o futuro dos seminários, o bispo auxiliar do Porto assinalou que as orientações da Igreja apontam para uma formação que deverá ser integral, missionária e comunitária. Os Seminários deverão formar padres que sejam discípulos missionários enamorados do Mestre que vivam no meio do mundo na simplicidade, na sobriedade e na autenticidade.
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