Da pobreza imposta à pobreza escolhida, para acabar com a miséria.
" Ser pobre, na linguagem comum, é não ter o que baste para viver dignamente. É a condição de grande parte da humanidade, em contraste com uma pequeníssima minoria que retém recursos materiais e culturais que deviam servir a todos. As análises estão mais que feitas, resta refazermo-nos como sociedade propriamente dita, ou seja, acompanharmo-nos realmente uns aos outros, a nível local, nacional e mundial.
Em estádios primitivos da humanidade a sobrevivência era o dia-a-dia de todos. As civilizações diversificaram papéis e destacaram alguns em posições de chefia, que foram também de maior lucro para eles. As guerras escravizavam vencidos e as minorias e estrangeiros eram olhados com desconfiança e menosprezo.
Na tradição bíblica a crescente afirmação de um Deus universal trouxe necessariamente maior atenção aos pobres e excluídos, exigindo uma solidariedade na vida que correspondesse à comunhão no culto e vice-versa. Toda a profecia acentua este ponto, com palavras fortes que ainda hoje nos abalam. Especialmente hoje, podemos dizer, quando o grito de Deus se junta tão tragicamente ao grito dos pobres.
(...)
Uma Igreja em permanente reforma, como o Papa Francisco hoje insiste, é a que recupera a “forma” inicial da comunidade cristã. Aquela que os Atos dos Apóstolos definem como comunhão de fé e de vida, compartilhando bens espirituais e materiais (cf. Ac 3, 42 ss)."
Textos de reflexão sobre esta triste realidade do nosso mundo
https://pontosj.pt/category/nao-queremos-ser-surdos-a-voz-dos-pobres/
Em estádios primitivos da humanidade a sobrevivência era o dia-a-dia de todos. As civilizações diversificaram papéis e destacaram alguns em posições de chefia, que foram também de maior lucro para eles. As guerras escravizavam vencidos e as minorias e estrangeiros eram olhados com desconfiança e menosprezo.
Na tradição bíblica a crescente afirmação de um Deus universal trouxe necessariamente maior atenção aos pobres e excluídos, exigindo uma solidariedade na vida que correspondesse à comunhão no culto e vice-versa. Toda a profecia acentua este ponto, com palavras fortes que ainda hoje nos abalam. Especialmente hoje, podemos dizer, quando o grito de Deus se junta tão tragicamente ao grito dos pobres.
(...)
Uma Igreja em permanente reforma, como o Papa Francisco hoje insiste, é a que recupera a “forma” inicial da comunidade cristã. Aquela que os Atos dos Apóstolos definem como comunhão de fé e de vida, compartilhando bens espirituais e materiais (cf. Ac 3, 42 ss)."
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