(...)
Para Jonas, como para nós, trata-se de uma conversão integral, que se dirige à vida pessoal, espiritual, pastoral e comunitária e implica até uma conversão ecológica, a que alude implicitamente o texto, quando os próprios animais são submetidos à penitência decretada pelo rei e príncipes de Nínive (Jn 3,7-8). Porquê? Porque as decisões do homem, para o bem e para o mal, implicam a salvação ou a catástrofe para toda a criação. Toda a forma de vida que há sobre a Terra é solidária e depende do que realizam as mãos do homem. Há aqui também um necessário apelo à “conversão ecológica global” de que nos fala o Papa Francisco, na sua Encíclica social Laudato Si’ (LS 5) e que reclama um estilo de vida sóbrio e simples (cf. LS 222-224), novos hábitos (cf. LS 209; 211), para uma renovada aliança entre a humanidade e o ambiente (LS 209-215), capaz de alcançar a alegria e a paz (cf. LS 225).
DIOCESE DO PORTO
Foto: Renata Paiva
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