A 1.ª leitura deste Domingo oferece-nos um belíssimo texto, com o anúncio e a promessa da nova Aliança. A nova Aliança, prometida no livro de Jeremias (Jr 31,31-34), será gravada no coração. O coração novo é afinal a grande arca do tesouro: «Onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração» (Mt 6,21).
Vale a pena aprofundar o significado da palavra Aliança e da sua íntima ligação ao Matrimónio, porque esta perspetiva é muito pouco conhecida e compreendida, entre nós. “Não esqueçamos que a Aliança de Deus com o seu povo se exprime como um desposório (cf. Ez 16, 8.60; Is 62, 5; Os 2, 21-22), e a nova Aliança é apresentada também como um matrimónio (cf. Ap 19, 7; 21, 2; Ef 5, 25)” (AL 318, nota 378). E a partir daqui podemos refletir mais atentamente sobre o casamento como vocação cristã a exprimir o amor e a Aliança de Deus connosco (cf. AL 71-75 e 131-132; 279; 318).
Em família, podemos:
Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.
Desenhar e colocar no cantinho da oração o coração da família, no qual podemos inscrever três qualidades de cada pessoa, na certeza de que «o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom» (Lc 6,45).
Construir umas Alianças e entregá-las ao casal ou a um casal amigo.
Revisitar o álbum ou o filme do Matrimónio (se os houver).
Meditar a 1.ª leitura e enriquecer a compreensão do significado das Alianças que trocaram entre si, ou doutros sinais que fazem parte do rito do Matrimónio (AL 216).
Renovar os compromissos do Matrimónio (cf. Ritual do Matrimónio, n.º 277) e/ou a renovação das Alianças (Ritual do Matrimónio, n.º 279).
Procurar a palavra Aliança na Exortação Apostólica Amoris laetitia (AL 63,66,73,91,120, 123, 279, 318 – nota 378).
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