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domingo, 28 de março de 2021

DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR - Ano B

Mc 11,1-10
Is 50,4-7
Sl 21(22)
Fl 2,6-11
Mc 14,1-15,47 (forma longa)
Mc 15, 1-39 (forma breve)

Domingo da Paixão

O Domingo de Ramos é o último domingo da Quaresma, que serve de pórtico para a Semana Santa. Do ponto de vista cristão, a Semana Santa, denominada antigamente por “Semana Maior” ou “Grande Semana”, é a semana que comemora o mistério pascal de Jesus Cristo (Paixão, Morte e Ressurreição). É o tempo de maior intensidade litúrgica de todo o ano. A Semana Santa é a Semana das semanas do ano. É o coração de toda a nossa fé. Em resumo, o Domingo de Ramos é a inauguração da Páscoa, ou passagem das trevas para a luz, da humilhação para a glória, do pecado para a graça e da morte para a vida. Nesta liturgia a ordem é a seguinte: primeiro, o triunfo (procissão, entrada solene) e logo a seguir vem o fracasso (paixão). É uma forma de a Igreja atualizar o mistério sem divisão, convidando-nos desde o princípio a seguir Jesus até à cruz para juntos participarmos na Sua ressurreição.

O relato da paixão e morte de Jesus tem em todos os Evangelhos um lugar de destaque. Sendo todos convergentes, Marcos tem o seu modo próprio de apresentar o máximo testemunho de amor que é dar a vida pelos seus amigos, que somos todos nós.

O silêncio de Jesus é sublinhado algumas vezes pelo segundo evangelista. Por vezes, só o silêncio pode exprimir o que desejamos. O quadro da realidade é tão rico que sobra a legenda das palavras. Marcos põe em especial evidência a solidão de Jesus: não aparece ninguém a defendê-lo ou a acompanhá-lo. Só depois de morrer, é posta a seguinte nota: “Estavam também ali umas mulheres a observar de longe”.

Em toda a narração da paixão e morte de Jesus não podemos ficar de fora, como espectadores, a ver como que cenas de um filme que não  faz parte da nossa vida. Tudo o que Jesus vive e sofre tem uma dedicatória de salvação que me diz respeito. É por teu amor, caríssimo irmão ou irmã do século XXI, que estou a ser traído por Judas, a ser julgado injustamente, a ser flagelado e coroado de espinhos, a levar a cruz até ao Calvário e aí a ser crucificado e a dar a vida. Por ti.

Pe. Carlos Correia

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