Is 50,4-7
Sl 21(22)
Fl 2,6-11
Mc 14,1-15,47 (forma longa)
Mc 15, 1-39 (forma breve)
Domingo da Paixão
O relato da paixão e morte de Jesus tem em todos os Evangelhos um lugar de destaque. Sendo todos convergentes, Marcos tem o seu modo próprio de apresentar o máximo testemunho de amor que é dar a vida pelos seus amigos, que somos todos nós.
O silêncio de Jesus é sublinhado algumas vezes pelo segundo evangelista. Por vezes, só o silêncio pode exprimir o que desejamos. O quadro da realidade é tão rico que sobra a legenda das palavras. Marcos põe em especial evidência a solidão de Jesus: não aparece ninguém a defendê-lo ou a acompanhá-lo. Só depois de morrer, é posta a seguinte nota: “Estavam também ali umas mulheres a observar de longe”.
Em toda a narração da paixão e morte de Jesus não podemos ficar de fora, como espectadores, a ver como que cenas de um filme que não faz parte da nossa vida. Tudo o que Jesus vive e sofre tem uma dedicatória de salvação que me diz respeito. É por teu amor, caríssimo irmão ou irmã do século XXI, que estou a ser traído por Judas, a ser julgado injustamente, a ser flagelado e coroado de espinhos, a levar a cruz até ao Calvário e aí a ser crucificado e a dar a vida. Por ti.
Pe. Carlos Correia
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