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sexta-feira, 5 de março de 2021

“LUZ PARA O MUNDO"

 «Oh Lord, hear my voice, when I call...» Salmo 27: «Senhor, escuta a minha voz, quando te chamo». O canto é envolvido é envolvido por um som etéreo, delicado, quase evanescente, como uma carícia que parece vir de muito longe, ou simplesmente de dentro de nós. É um convite a dirigir-se ao Senhor com amizade e com confiança: Ele saberá dar alívio e descanso aos nossos medos e às nossas fadiga. “All who labour”, do Evangelho: «Vinde a mim, vós todos que estais cansados e oprimidos», diz Jesus. Mas a voz que ergue estas orações a Deus não é apenas uma : é um coro, um “ensemble”, um concerto de vozes, as das Poor Clares de Arundel, as Clarissas de Arundel, uma povoação do West Sussex, no sul de Inglaterra, a 100 km de Londres.
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Há um par de anos, as Clarissas receberam uma proposta dos produtores e compositores James Morgan e Juliette Pochin, que nutriam o projeto de unir a música sacra a um som mais próximo dos nossos tempos, casando o canto medieval a algumas matizes eletrónicas. «Convidámos Morgan para uma das nossas orações de Vésperas: sinceramente, pensávamos que, depois de nos ter escutado, mudaria de ideias», recorda a Ir. Gabriel. «Em vez disso, disse-nos que tinha apreciado muitíssimo o tom do nosso canto». Gravar um disco estava a anos-luz dos pensamentos das irmãs de Arundel: «Inicialmente tivemos muitos temores, sentíamos-nos inseguras por tornar públicos os nossos cantos, mas a ajuda destes especialistas apoiou-nos», revelam. «Não o fizemos, seguramente, para nos tornarmos famosas. Agrada-nos que todos possam conhecer a essência das nossas vidas, aquilo em que acreditamos e aquilo que nos traz alegria. E encorajou-nos pensar que há uma grande necessidade de ajudar as pessoas a encontrar um sentido de paz interior, e até a beleza dentro de si», acrescenta a Ir. Gabriel.
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O desejo das Clarissas é chegar sobretudo aos jovens. «Ficarei feliz se um jovem, sem fundamento de fé, ao escutar estas faixas, pudesse compreender que todos somos rodeados de Amor, e ninguém está só neste mundo difícil», assinala a Ir. Aelred. Evidentemente a mensagem chegou, ao ponto de o álbum se ter aproximado daqueles de estrelas como Bruce Springsteen ou Taylor Swift - «divertiu-nos muitíssimo», admite, sorrindo, uma das irmãs. A 18 de março sairá uma versão especial, com a duração de oito horas, com diversas variações. A Luz acesa em Arundel está agora a dar a volta ao mundo. Para fazer “brilhar” muitas almas.

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