Iniciamos o mês de maio, o mês de Maria, em pleno tempo pascal. Reunidos em nossas casas, sentimos a presença da Mãe de Jesus, tal como os Apóstolos na Sala da Última Ceia. Maria, entre outras mulheres, destaca-Se, por ser a Mãe de Jesus (cf. At 1,14). Foi Ela que O deu à Luz como Mãe e foi Ela, primeiro e melhor do que ninguém, que O seguiu até ao fim, como verdadeira discípula. E agora, Maria continua presente, junto dos discípulos de Seu Filho, a protegê-los e a guiá-los, com a sua mediação materna, com a sua oração, com a sua proximidade.
Aqueles dias, que vão da Páscoa ao Pentecostes, são dias de confinamento e distanciamento social; são dias vividos «à porta fechada»; são dias em que Maria e os Apóstolos e a primeira comunidade dos discípulos estão bem unidos e reunidos em Casa, fazendo da sala da Última Ceia o lugar do encontro com Jesus (At 1,12-14). Ali Maria e os Apóstolos estão em oração, aguardando o dom do Espírito Santo.
Na verdade, as portas fechadas, com medo dos judeus, não impedem Jesus de entrar, de Se colocar no meio dos discípulos, para lhes oferecer os dons da alegria e da paz, da misericórdia e do perdão.
Nestes dias de confinamento, a nossa sala da Ceia, em nossa Casa, torna-se também o nosso lugar de oração e de partilha da vida. Na verdade, Jesus está onde dois ou três Se reunirem em Seu nome. Queremos acolher a Sua presença no meio de nós, na companhia de Maria, Sua Mãe e nossa Mãe. Vamos fazê-lo, meditando os mistérios do Rosário.
E nestes três primeiros dias, a concluir a semana de oração pelas vocações, vamos rezar, para que todos os discípulos de Jesus respondam e correspondam ao seu chamamento, seja para o matrimónio, seja para a vida sacerdotal, seja para a vida consagrada ou para a vida missionária. O que importa é que cada um siga Jesus, pelo próprio Caminho.
Guião proposto pelo Padre Amaro Gonçalo Ferreira Lopes
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