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«Deus pode recuperar as mínimas coisas deste mundo sem as quebrar, melhor ainda, pode recuperar aquilo que está rompido e disso fazer um canal» (Fabrice Hadjaji), através do qual a água chegue e corra, o vinho desça e chegue aos comensais, sentados à mesa da minha vida.
E é assim que em torno à samaritana nasce a primeira comunidade de discípulos estrangeiros. «Venham, está no poço alguém que te diz tudo aquilo que está no coração, que dele faz nascer fontes.» Que conhece o todo do ser humano e coloca em cada um uma fonte de bem, fonte de futuro. Sem remorsos nem nostalgias. Onde banhar-se de luz.
Nestes nossos dias “sem” (sem celebrações, sem liturgias, sem encontros), sentimos atual a pergunta da samaritana: onde iremos para adorar Deus? Ao monte ou ao templo? A resposta é direta como um raio de luz: não sobre um monte, não num templo, mas dentro. Em espírito e verdade.
Sou eu o monte, eu o templo, onde vive Deus (M. Marcolini).
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