
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO!

TERMINA O ANO DE 2010

Neste Natal eu pedi, ao Deus-Menino presentes
Meus amigos não esqueci, nem o mundo e suas gentes
Para o mundo pedi a paz para mim pedi riqueza
Mas logo o Menino sorriu e não disfarçou a tristeza
E me disse de seguida que nem pedir eu sabia!
Tesouros eram os amigos a paz de mim dependia
Alterei logo o pedido antes que meu tempo passasse
Pedi um cantinho de Céu para quem dele precisasse
Mas, pela cara do Menino meu pedido não estava certo
Não cabia a Ele sozinho dar pedaços de céu a metro
Cada um tinha que conquistar seu pedaço com mestria
Deveria muito trabalhar, para construir o céu dia a dia
Descobri nesse momento o presente que queria:
Para os amigos Estrelas, para mim sabedoria
As Estrelas para inundar, seus caminhos de Luz
E neles poderem encontrar Deus Menino Jesus
Da Sabedoria eu preciso para poder descobrir
Em cada rosto o sorriso em cada momento o porvir
Em qualquer lugar a alegria em qualquer coração a paz
Para ajudar a construir um pedacinho de céu
Que tanta falta nos faz.
Conceição Rocha
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O REGRESSO DA MISSÃO












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E porque ainda é Natal... com a imagem do bonito Presépio feito na Igreja da minha aldeia, publico parte de mais um lindíssimo texto de Natal do Pe. Tolentino de Mendonça, que para ser lido na integra basta clicar no endereço colocado no final da página.
O Natal de Jesus, o mistério da sua encarnação, reconfigura radicalmente a condição humana, porque deposita nela inventivas possibilidades. Estamos habituados a ver no inelutável ciclo das estações, primavera, verão, outono, inverno, o modelo da própria vida. Julgamo-nos chegados, cada vez mais chegados, de uma primavera ou de um verão que julgávamos invencíveis ao irremediável obscurecer do outono ou à íngreme solidão da paisagem no inverno. O nascimento humano de Deus inaugura, porém, um esperançoso contraciclo: a nossa vida deixa de explicar-se como uma marcha do nascimento para a morte, para efetivar-se na imagem de um incessante renascer. Contemplando a manjedoura do Deus Menino, qualquer que seja a nossa idade e o peso dos nossos anos, sentimos como real aquele verso de Pedro Homem de Mello: «a minha [a nossa] infância ainda não morreu». De facto, a infância não é uma nostálgica trégua que o nosso passado encerrou, mas o futuro que um modo novo de entender a história nos entreabre. Trazemos por viver ainda uma infância - é o que o Natal nos segreda.
José Tolentino Mendonça
CEIA DE NATAL DOS CATEQUISTAS
domingo, 26 de dezembro de 2010
«Há-de chamar-se Nazareno.”»
S. Mateus (Mt 1, 18- 24)
Neste primeiro domingo, depois da Solenidade do Natal, a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família. O Evangelho convida-nos a viver com José e Maria os acontecimentos que sucederam ao nascimento de Jesus em Belém. Um acontecimento algo movimentado, assinalado por um êxodo e por um regresso. O protagonista que se destaca é José, chamado a desempenhar um papel fundamental na tutela nos primeiros dias de vida do Filho de Deus.
Avisado de novo em sonhos pelo Anjo, este pai adoptivo do Salvador deve agora defender e proteger a pequena criança no núcleo familiar, da maldade e do ódio de Herodes e seus cúmplices. Estes sonhos constituídos apenas por palavras, são palavra do Senhor, que só pedem para serem acolhidas. Dentro das narrativas da Infância de Jesus, é um modo de mostrar a revelação da vontade de Deus em relação a José e Maria e indicar a sua total disponibilidade em segui-la, sem oferecer resistência.
Graças à obediência, à vontade divina e à dedicação total de José em tomar conta do Menino e de Maria, o drama dos acontecimentos que envolve já a vida de Jesus, acaba com um final feliz. É maravilhoso contemplar a união que se estabeleceu entre eles. E esta união é sinal de que a família, com a graça de Deus, é a célula primordial onde o Amor é mais forte que todas as dificuldades. A Família de Nazaré é modelo para todas as famílias. Basta acolhê-la no seio de cada lar e tê-la como exemplo.
Ir. Anabela Silva fma
sábado, 25 de dezembro de 2010
Se não há paz, alegria e felicidade para os homens de hoje é porque lhes falta a humildade dos pastores para reconhecerem o Salvador. Cheios de preconceitos põem a sua esperança no poder, no dinheiro, no prazer e na glória, como se essas coisas fossem o caminho da felicidade...
«A nossa esperança é ALGUÉM. A nossa esperança é Cristo... Ele fez-Se Carne. Cristo, inserindo-se, plenamente, na natureza humana, quis mudar o mundo para salvá-lo. E nós seremos seus discípulos na medida em que a nossa esperança se confundir com a Sua, que era a de transformar o mundo» (Mauriac).
Secretariado Nacional da Liturgia
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
NASCEMOS e NASCEMOS...
Nascemos muitas vezes naquela idade onde os trabalhos não cessam, mas reconciliam-se com laços interiores e caminhos adiados. Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez. Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar. Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas lágrimas. Nascemos na prece e no dom. Nascemos no perdão e no confronto. Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra. Nascemos na tarefa e na partilha. Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos. Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.
José Tolentino Mendonça
http://www.snpcultura.org/
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
PROPOSTA PARA CEIA DE DE NATAL

Para todos os amigos e visitantes do nosso Blogue, desejo o melhor Natal de sempre, com muita alegria, amor e paz. Que se faça em cada casa uma grande festa de fraternidade, mas sem esquecer que o senhor dessa festa é o Deus Menino. Então, que Ele não fique sozinho nas palhinhas de todas as igrejas, morrendo de frio e esperando por nós... BOAS FESTAS!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dá Senhor à nossa vida a Tua sabedoria. Ajuda-nos a jejuar das palavras que Te escondem, das palavras onde o amor não emerge, das palavras confusas, extenuadas, atiradas como pedras ou como alarde, das palavras que muralham a comunicação, das palavras que nada mais permitem senão palavras. Que o nosso coração se abra ao silêncio activo e comprometido que é a marca da hospitalidade verdadeira, a marca do Advento verdadeiro. Dá-nos a força de insinuar, nos invernos gelados que interiormente vivemos, o ramo verde, a inesperada flor, o irreprimível convite que Tu fazes ao nosso renascer.
Desenho: Rui Aleixo
Texto: José Tolentino Mendonça
Comunidade da Capela do Rato, Lisboa
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
MARIA
Desenho: Rui Aleixo
Texto: José Tolentino Mendonça
Comunidade da Capela do Rato, Lisboa
http://www.snpcultura.org/