O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que os católicos devem viver uma pertença “universal”, rejeitando qualquer “ideologia seletiva” e “intransigente” que provoque divisões
“Como vivo a minha fé? Vou ao encontro dos outros ou, pelo contrário, estou contra os outros? Pertenço à Igreja universal – bons, maus, todos, todos – ou tenho uma ideologia seletiva? Adoro Deus ou adoro as formulações dogmáticas?”, questionou, durante a audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.
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“O jovem Saulo é retratado como alguém intransigente, isto é, que manifesta intolerância com quem pensa de outra forma, absolutiza a sua própria identidade política ou religiosa, e reduz o outro a um potencial inimigo a combater”, declarou Francisco.
Segundo o Papa, este é o retrato de uma fé transformada em “ideologia religiosa, ideologia social, ideologia política”.
“Como é a minha vida religiosa? A fé em Deus, que professo, torna-me amigável ou, pelo contrário, hostil a quem é diferente de mim?”, observou, perante milhares de peregrinos.
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“Peçamos ao Senhor ressuscitado que ilumine e converta todas as pessoas que ainda hoje perseguem os crentes, julgando fazer a vontade do seu deus. Que o Senhor vos abençoe a todos e vos proteja sempre do maligno”, desejou.
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“Vele sobre o vosso caminho a Virgem Maria e vos ajude a ser sinal deste amor sem condições no meio dos vossos irmãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus”, concluiu.
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