O novo bispo auxiliar do Porto manifestou hoje a sua solidariedade para com as pessoas e os projetos diocesanos e agradeceu a presença de todos na catedral, afirmando que leva todos no coração, a “insígnia” episcopal “mais importante”.
“Estamos convidados a tomar conta uns dos outros. A renovação não deve meter medo”, afirmou D. Vitorino Soares no fim da celebração de ordenação episcopal, após ter saudado todos os presentes no interior da Sé do Porto, nos claustros e no terreiro exterior.
“Quanto mais Deus pede de mim, mas pequenino me descubro e me reconheço. Embora hoje mais confiante por estar entre esta família”, acrescentou o novo bispo auxiliar do Porto.
D. Vitorino Soares expressou a gratidão pela nomeação do Papa Francisco e disse que, com “cooperação e compreensão de todos”, deseja “contribuir para a realização do sonho que o Senhor da Messe tem para a Diocese do Porto”.
Dirigindo-se ao clero diocesano, referiu que todos estão “na mesma barca”, embora nem todos “possam ser timoneiros”.
“Tenhamos paciência juntos, para que, com responsabilidade e diálogo promovido, encontremos juntos o melhor caminho”, acrescentou.
O novo bispo auxiliar do Porto valorizou os “gestos simples e humanos” e disse que a “misericórdia é tarefa de quem é superior”, recordando depois a família e as comunidades que serviu desde que foi ordenado padre, há 34 anos, garantindo que, agora como bispo, continua “a mesma pessoa”.
D. Vitorino Soares quer continuar a ter a família como “retaguarda afetiva” e referiu que a leva no anel episcopal, insígnia que recebeu durante a ordenação.
O báculo, a mitra e outras insígnias que caraterizam o ministério episcopal foram lembradas pelo novo bispos auxiliar do Porto a respeito das comunidades e locais onde exerceu o seu ministério.
O novo bispo auxiliar do Porto agradeceu a todos os que quiseram participar na celebração de ordenação episcopal, afirmando que a todos leva no coração, que considera “a insígnia mais importante de todas”.
D. Vitorino Soares foi nomeadobispo auxiliar do Porto no dia 17 de julho pelo Papa Francisco; como sacerdote da diocese, Vitorino Soares trabalhou no Seminário do Bom Pastor, entre 1984 e 1987, e no Seminário Maior, entre 1989 e 1994.
Capelão militar de 1987 a 1989, o padre Vitorino dedicou 10 anos do seu trabalho pastoral aos jovens, sendo diretor do Secretariado Diocesano da Juventude entre 1989 1999.
Em 1994 assumiu a paróquia de Castelões de Cepeda, em Paredes, e em 1999 a de Madalena, na mesma vigararia.
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