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terça-feira, 10 de setembro de 2019

ÁFRICA: PAPA ENCERRA QUARTA VIAGEM AO CONTINENTE em defesa de novo modelo de desenvolvimento

Após seis dias em países marcados pela pobreza ou pela crise climática, Francisco condenou o denominou como “modelo económico idolátrico”, defendendo uma maior proteção dos mais desfavorecidos e da natureza, além de desafiar a Igreja Católica a confiar nos “descartados”, apresentando como exemplo o missionário francês Jacques-Désiré Laval, do século XIX, que dedicou a sua vida aos antigos escravos na Maurícia.

Antes, em Madagáscar, Francisco elogiou a proximidade da Igreja Católica com o povo, desejando que “nunca se afaste” das pessoas que serve e que saiba levantar a sua voz contra “todas as formas de pobreza”

Em Antananarivo, o Papa criticou a corrupção e as desigualdades sociais que provocam situações de “pobreza desumana” no país, onde visitou a ‘Cidade da Amizade’, do projeto humanitário ‘Akamasoa’, iniciativa do padre vicentino Pedro Opeka, que realojou populações de lixeiras a céu aberto.

“Cada recanto destes bairros, cada escola ou dispensário é um cântico de esperança que recusa e faz calar toda a fatalidade. Digamo-lo com força: a pobreza não é uma fatalidade”, sustentou.

Num dos momentos altos da festa, o missionário argentino, antigo aluno de Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, acolheu Francisco no auditório de Manantenasoa, onde se reuniram cerca de 8 mil crianças e jovens, num clima de grande entusiasmo.

O Papa sustentou que só o “espírito de fraternidade” pode superar a miséria, a corrupção e o extremismo”, que ameaçam a dignidade humana e a natureza; junto de cerca de 100 mil jovens, que participaram numa vigília, alertou para ilusões de felicidade e falsos “caminhos fáceis” para a vida.

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